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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

CASARÃO ZÍPPERER



                                                             
A construção do “Casarão Zípperer” iniciou-se em 1919, e foi concluída e inaugurado no dia 04 de novembro de 1924 para residência do Sr. Jorge Zípperer e sua família, então titular da firma “Jorge Zípperer & Cia”, precursora da Móveis Cimo S.A. que foi a pioneira da indústria moveleira em Santa Catarina.
A casa, em estilo bangalô, muito usada no norte europeu, principalmente nas casas de veraneio do Mar do Norte, foi construída com dois pavimentos em madeira de pinho e vigamento em imbuia, com tábuas cepilhadas e encaixadas na horizontal, e por dentro com parede dupla em madeira de pinho na vertical, tipo forro paulista. O assoalho da varanda externa é em imbuia sem encaixe.
A casa foi construída sobre fundamento raso em pedra de arenito e tijolos maciços, e a cobertura foi feita com telhas de barro tipo francesas. As colunas foram feitas de toras de pinheiro, portas e janelas de imbuia. O revestimento da parede da sala de jantar também foram feitas em imbuia bem como os móveis que foram feitos sob medida para a casa., como a mesa grande, com encaixes dobráveis e as cadeiras têm revestimento em couro com enchimento de crina de cavalo.
O verniz utilizado nos móveis é conhecido como “asa-de-barata”, técnica utilizada na China, e muito difundida na Europa.
Os lustres são de imbuia e já existiam na época com lâmpadas, pois a firma possuía gerador de eletricidade própria. Os móveis da cozinha também foram feitos em imbuia. No “hall de entrada”, o revestimento das paredes foi feito em carvalho e os enfeites são todos artesanais, feitos com formão.
A casa já sofreu algumas alterações no seu estilo original, tais como: A retirada de uma mansarda no sótão; modificação das janelas fixas da parede da frente, que foram trocadas por janelas tipo guilhotina e venezianas; retirada do assoalho do banheiro que era ripado e via-se o chão; Antes a banheira era de zinco e madeira, em 1956 foi trocada o banheiro ripado por pisos em cimento, e as louças foram trazidas de São Paulo; Foi feita a retirada de uma escada interna;
A colocação de luz com dutos em madeira expostos; Colocação de um corrimão na escada; Colocação de caixa de água e instalação hidráulica na cozinha e no banheiro; Revestimento de concreto no piso da varanda do andar superior; Retirada do piso de concreto e revestimento em madeira e colocação de uma janela na mesma varanda.Em primeiro de abril de 1998, através do Decreto nº 5.684, o imóvel foi declarado de utilidade pública. m 14 de abril de 1998, a Lei nº 1047 autoriza o poder executivo a adquiri-lo e o Decreto nº 5.733 do mesmo dia dispõe sobre a desapropriação.O “Casarão Zípperer” passou a ser Patrimônio da Comunidade Rionegrinhense, através do Decreto nº 3354 de 10 de novembro de 1998 que homologou o tombamento do mesmo pela Fundação Catarinense de Cultura.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

MUSEU MUNICIPAL CARLOS LAMPE


O Museu Municipal de Rio Negrinho foi criado pelo Lions Clube e foi doado a comunidade por ocasião do Centenário de Fundação do município (24/04/1980).

Na ocasião o Lions Clube adquiriu do Sr. Antonio Salon, geólogo e paleontólogo autodidata da cidade de Paranaguá (PR) um grande acervo geológico para dar início ao Museu Municipal .

O acervo foi exposto na casa da família Lampe à Rua Pedro Simões de Oliveira, 88 – centro, cedida mediante contrato de comodato firmado em outubro de 1979 entre o Sr. Bráulio Lampe (filho de Carlos Lampe) representando a família Lampe e o Sr. Hélio Carvalho, então Presidente do Lions Clube de Rio Negrinho.

O Museu Municipal foi inaugurado em 24 de abril de 1980, como um dos eventos comemorativos do Centenário de Rio Negrinho, contando com a presença do Governador do Estado, Dr. Jorge Konder Bornhausen, do Prefeito Municipal, Sr. Paulo Beckert, dos membros do Lions Clube e demais cidadãos rionegrinhenses estando presente também o Sr. Antonio Salon que veio montar a exposição geológica e participar da inauguração.

Os trâmites para a ordenação jurídica do projeto de implantação do Museu Municipal iniciaram-se no final do ano de 1980 sendo que em 13 de novembro de 1980, através do Ofício nº 1794/80, enviado ao Presidente do Lions Clube, Sr. José Alves Ribeiro, o Prefeito Municipal, Sr. Paulo Beckert , solicita sugestão de nome a ser dado ao Museu Municipal.

O Lions Clube através do Ofício 50/80 de 13 de novembro de 1980, assinado pelo seu Presidente, Sr. José Alves Ribeiro, comunica ao Prefeito Municipal a decisão dos membros do Clube de Serviço sugerindo o nome do Sr. Carlos Lampe ao Museu Municipal em homenagem ao pioneiro da indústria metalmecânica em Rio Negrinho.

Em 12 de dezembro de 1980 é aprovada a Lei nº 156/80 pela Câmara de Vereadores de Rio Negrinho criando o Museu Municipal Carlos Lampe subordinado diretamente ao Departamento de Cultura Esporte e Turismo hoje Fundação de Cultura de Rio Negrinho.

A Lei foi assinada pelo Prefeito Municipal, Sr. Paulo Beckert, a Diretora de Administração, Srta. Margit . Gneiding, o Diretor da Fazenda, Sr. Gervásio Simões da Maia e a Diretora de Educação, Sra. Profª. Orita Fernandes do Amaral.

De 24 de abril de 1980 até julho de 1983 o Museu Municipal Carlos Lampe funcionou na casa cedida pela família Lampe, mas devido a grande enchente que assolou a nossa cidade e que atingiu a casa que abrigava o nosso Museu foi então transferido para uma sala adquirida pela municipalidade no Edifício Julieta Simões de Oliveira localizado na Rua Willy Jung esquina com a Rua Dr. Leoberto Leal sendo o Prefeito Municipal na época o Sr. Dr. Romeu Ferreira de Albuquerque.

Em 09 de dezembro de 1999 o Museu Municipal passou a funcionar no Casarão Zipperer que foi adquirido pelo município em 1998 (Decreto nº5684 de 01/04/1998 e Decreto nº 5733 de 14/04/1999), sendo Prefeito Municipal o Sr. Mauro Mariani.

O Casarão Zipperer que hoje abriga o Museu Municipal Carlos Lampe teve o seu tombamento homologado através do Decreto nº 3.354 de 10 de novembro de 1998 sendo Governador do Estado o Sr. Paulo Afonso Evangelista Vieira e recebeu ainda em 16 de dezembro de 2002 o Certificado que lhe confere o título de Patrimônio Histórico de Santa Catarina assinado pelo então Governador Sr. Esperidião Amin Helou Filho.